Uma mulher faz compras em um supermercado de Pequim,na China — Foto: Pedro Pardo/AFP
O comércio varejista registrou crescimento de atividade no mês de maio,na China,na contramão da produção industrial,de acordo com dados oficiais divulgados nesta segunda-feira. Os números indicam que a recuperação econômica do gigante asiático,a segunda maior economia do mundo,continua desigual.
As vendas no varejo,um indicador-chave dos gastos do consumidor,aumentaram 3,7% ao ano,em maio,acima do aumento de 2,3% em abril,informou o Escritório Nacional de Estatísticas (ONE).
O valor também superou os 3% projetados por analistas consultados pela agência financeira Bloomberg.
O número parecia dar esperança de que a enorme massa de consumidores da China estivesse voltando a gastar após anos de incerteza. Contudo,a produção industrial desacelerou para 5,6% em maio,abaixo dos 6,7% de abril e abaixo da projeção da Bloomberg de 6,2%.
O ONE caracterizou os números de maio como “estáveis em geral” e que “a economia nacional continua a recuperar e a melhorar”.
As autoridades chinesas têm lutado para retomar o crescimento após a suspensão,em dezembro de 2022,das medidas rigorosas contra a Covid-19,que atingiram empresas e consumidores.
Ao mesmo tempo,a crise imobiliária e o elevado desemprego afetaram a confiança dos investidores.