O objetivo é "uma refundação da RTP3",afirmou Nicolau Santos,que falava na comissão parlamentar de Cultura,Comunicação,Juventude e Desporto,no âmbito da audição da entidade.
"Nenhum Conselho de Administração tem poder de fechar canais,só uma decisão do acionsita Estado é que pode levar" ao fecho ou abertura de um canal,asseverou Nicolau Santos,em resposta ao Bloco de Esquerda (BE).
No caso da RTP3,"temos um problema",porque "efetivamente estamos a concorrer com outros canais e estamos a perder",assumiu o gestor.
A RTP3 concorre com o canais de notícias SICN,CNN e,desde segunda-feira,com o Now.
Os outros canais têm,em termos de contratação,uma margem de manobra mais elevada.
"Quando chegámos [à RTP] havia uma política de pagamento a comentadores que era manifestamente surpreendente",caracterizou,já que não havia equidade.
Agora,a RTP3 paga 350 euros,com mínimo de 150 euros,por participação.
"Pagamos bastante menos que os outros e eles têm mais capacidade de escolher" os comentadores,argumentou Nicolau Santos,referindo que no quadro de renovação dos estúdios vão pensar no que fazer à RTP3: se é preciso alterar programação,um diretor para o canal [atualmente depende do diretor da RTP1],apresentadores,entre outros.
"Estamos a trabalhar nisso,os resultados em televisão não são imediatos,é algo que vamos fazer",insistiu.
Por várias vezes,Nicolau Santos defendeu a necessidade da RTP ter capacidade de contratar,de "poder contratar" alguém para um determinado projeto num determinado momento.
[Notícia atualizada às 18h36]