Única camisa da seleção uruguaia ouro olímpico em 1924 não recebe oferta em leilão — Foto: Zorrilla Subastas/AFP
GERADO EM: 19/06/2024 - 22:36
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Uma camisa de futebol histórica,a única preservada da seleção uruguaia que conquistou o ouro nos Jogos Olímpicos de Paris em 1924,ficou sem comprador nesta quarta-feira em um leilão em Montevidéu. Ninguém ofereceu o preço base de 90 mil dólares pela peça centenária do atacante Ángel Romano,que disputou a partida em que o Uruguai conquistou pela primeira vez a glória olímpica ao derrotar a Suíça por 3 a 0 em Colombes,nos arredores de Paris,apurou a AFP durante a venda realizada na Zorrilla Subastas.
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Por outro lado,outra camisa da Celeste,mas de 1930,quando o Uruguai se sagrou campeão da primeira Copa do Mundo da FIFA,realizada em Montevidéu,estava custando US$ 50 mil,seu preço inicial.
"O que pensávamos aconteceu. Realmente,a Copa do Mundo de 30 é muito importante",declarou Sebastián Zorrilla,diretor da casa de leilões.
Um cliente europeu de origem inglesa,“grande torcedor do futebol mundial”,segundo Zorrilla,foi o comprador,por telefone,da camisa de 1930. A vestimenta pertencia ao zagueiro uruguaio Ernesto Mascheroni. Confeccionada em algodão e sem número nas costas,traz a etiqueta da empresa inglesa St. Margaret,que então vestiu as seleções europeia e sul-americana.
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Apresentador do 4° Leilão do Instituto Projeto Neymar Jr,Bruno Avelar arrecadou R$ 1,8 milhão em seu lote — Foto: Divulgação
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Leilão de Neymar: Tiago Brunet arrematou camisa PSG por R$ 420 mil — Foto: Divulgação
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Leilão de Neymar: Pablo Marçal arrematou partida de poker com Neymar Jr. — Foto: Divulgação
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Leilão de Neymar: Pablo Marçal dando lance da mesa — Foto: Divulgação
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Pablo Marçal e Neymar Jr. em leilão beneficente — Foto: Divulgação
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Leilão de Neymar: mesa do empresário Bruno Avelar foi a que mais arrematou — Foto: Divulgação
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Bastidores do leilão beneficente que arrecadou R$ 21 milhões para o Instituto Neymar — Foto: Divulgação
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Bastidores do leilão beneficente que arrecadou R$ 21 milhões para o Instituto Neymar — Foto: Divulgação
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Leilão de Neymar: mesa do empresário Bruno Avelar foi a que mais arrematou — Foto: Divulgação
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Bastidores do leilão beneficente que arrecadou R$ 21 milhões para o Instituto Neymar — Foto: Divulgação
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Empresário Bruno Avelar compareceu ao 4° leilão do Instituto Projeto Neymar Jr. — Foto: Divulgação
Apresentador Bruno Avelar arrecada R$ 1,8 milhão em seu lote
Entre as 180 peças de recordação esportiva que foram a leilão nesta quarta-feira,também não foram vendidas a cigarreira de bolso prateada e dourada que um grupo de uruguaios em Paris deu em 1924 ao capitão da seleção nacional,José Nasazzi,nem um souvenir do Jogos que o dono da casa onde ficou o time celeste deu ao Nasazzi. A medalha de ouro concedida aos campeões olímpicos de Paris em 1924,desenhada por André Rivaud,foi leiloada por US$ 7.500.
Além disso,uma jaqueta com o número 10 da temporada 1987-1988 do Napoli,autografada por Diego Maradona e com assinatura autenticada nos Estados Unidos,foi leiloada por US$ 9.700. E um modelo de relógio de pulso italiano "Diego A. Maradona",de uma série que o astro encomendou para dar aos amigos,foi vendido por US$ 170.
Não houve compradores,porém,para a bola da Copa do Mundo do Brasil em 2014 autografada por Luis Suárez,nem para a camisa da seleção francesa de Patrick Vieira,usada na partida contra Togo,pela Copa do Mundo Alemanha em 2006. Zorrilla não descartou que a jaqueta de Romano,“ícone da façanha uruguaia” de 1924,seja vendida diretamente a alguma instituição que não teve tempo de administrar os recursos para poder participar do leilão.