Numa nota hoje divulgada,a associação constata "com satisfação" o "alinhamento dos eixos do programa com as prioridades que defende - designadamente,o financiamento e capitalização das empresas,a inovação,a atração de talento,a sustentabilidade e a reindustrialização".
A AEP enalteceu ainda a fiscalidade sobre as empresas e os incentivos ao aumento de escala e à inovação.
Apesar de considerar que o programa "tem como mérito o propósito de acelerar o crescimento económico",a associação empresarial defende que "é necessário ir ainda mais longe".
"É necessário ir ainda mais longe,para uma estratégia de crescimento económico mais forte e duradouro. As medidas são reformistas,mas precisam de alcançar resultados no curto prazo e de serem ajustadas,em alguns casos,à realidade empresarial de Portugal",insistiu a AEP.
De igual forma,a associação pediu uma redução da tributação sobre o trabalho -- através de "uma redução muito significativa do IRS" --,a flexibilização da legislação laboral ou a "total desburocratização entre o Estado e as empresas".
"Colocar o foco nas empresas -- nos principais criadores de riqueza e de emprego -,é o único caminho para acelerar a economia,de forma contínua e sustentável",defendeu a associação empresarial,que instou o executivo a implementar o programa de forma célere.
O Governo apresentou na quinta-feira um pacote de 60 medidas para acelerar a economia portuguesa,que incluem a redução do IRC,ao ritmo de dois pontos percentuais por ano,até atingir os 15% no final da legislatura e a criação de grupos de IVA.