Segundo o relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé),a receita cambial obtida com exportações de café em julho foi de 932,5 milhões de dólares (853,1 milhões de euros),dado que indicou uma alta de 47,9% face o período do ano passado.
No acumulado de janeiro a julho,as exportações brasileiras de café totalizam 28,146 milhões de sacas,montante recorde para o período e que representa alta de 46,3% face os sete primeiros meses de 2023.
A entidade que representa exportações de café do país sul-americano frisou num comunicado que o desempenho também é o melhor da história em receita cambial já que o ingresso das divisas obtidas com a venda de café alcançou 6,2 mil milhões de dólares (6,5 mil milhões de euros) entre janeiro e julho deste ano,alta de 50% sobre os 4,184 mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros) obtidos nos primeiros sete meses de 2023.
O café tipo arábica,com o envio de 20,652 milhões de sacas entre janeiro e julho ao exterior,segue como o mais exportado pelo Brasil. Esse volume representa 73,4% do total e implica alta de 31,1% na comparação com os primeiros sete meses do ano passado.
A espécie canéfora,com 5,178 milhões de sacas,registou substancial crescimento de 313,7% ante 2023,vem na sequência,respondendo por 18,4% do geral exportado pelo Brasil.
Os Estados Unidos foram o país que mais comprou café brasileiro (4,516 milhões de sacas),volume 31,1% maior do que as exportações registadas nos sete primeiros meses de 2023.
Em seguida aparece a Alemanha,que comprou 14,3% do total de café exportado pelo país sul-americano (4,027 milhões de sacas).
A Cecafé destacou também o crescimento dos embarques à União Europeia (EU),que responde por 47,3% de todas as exportações dos cafés produzidos no Brasil.
Nos sete primeiros meses de 2024,o país sul-americano exportou 13,305 milhões de sacas de café à UE,volume 64,9% maior dos embarques registados em igual período de 2023.