Coleta de plástico — Foto: DIvulgação
GERADO EM: 20/08/2024 - 04:00
O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
LEIA AQUI
Uma pesquisa realizada por cientistas alemães no Lago Stechlin,no nordeste da Alemanha,aponta sobre como micro fungos crescem em alguns plásticos sem nenhuma outra fonte de carbono para se alimentar. Segundo o jornal português Sic Notícias,a observação notou que alguns deles são capazes de degradar polímeros sintéticos. A descoberta trouxe uma esperança aos especialistas,que trabalham para combater o problema ambiental que as toneladas destes resíduos podem gerar.
País de Gales: Boxeador fica com orelha pendurada após golpe e tem luta interrompida em eventoNovo visual: Georgina Rodríguez radicaliza com mudança no cabelo; veja como ficou
Dos 18 tipos de fungos selecionados para o estudo,quatro deles provaram ser particularmente "famintos",o que significa que poderiam utilizar plástico de forma eficiente. Em especial,a substância do poliuretano,usado para fazer espuma utilizada,por exemplo,na construção civil,poderia ser uma das atingidas.
O polietileno,usado na produção de sacos plásticos e materiais de embalagem,teve uma degradação muito mais lenta. Os microplásticos resultantes do desgaste dos pneus foram os mais difíceis,devido a aditivos como metais pesados.
Chefe do grupo de pesquisa do Instituto Leibniz,Hans-Peter Grossart,considera a capacidade dos fungos de utilizar o plástico como uma adaptação a abundância de carbono no meio ambiente. Porém,a atividade enzimática destes é fortemente dependente de condições externas,como temperatura ou micronutrientes.
De acordo com o Sic Notícias,o especialista ainda acredita que os destruidores microbianos de plástico poderiam ser usados em estações de tratamento de esgoto ou outras instalações com condições controladas. Apesar disso,ainda é improvável serem uma solução para conter os resíduos globalmente.