O Ministério das Finanças e do Fomento Empresarial avançou,em comunicado,que,no processo de avaliação,foram considerados "elegíveis" para a próxima fase de privatização um total de seis interessados,nomeadamente a Nigerian Aviation Handling Company (Nigéria),a Swissport International AG Suíça),a Aviator Airport Aliance AB (Suécia),a Menzies Aviation Limited (Escócia),a Aviation Ground Handling Servisses(Zimbabwe) e a Çelebi Aviation Holding (Turquia).
De fora na primeira fase do concurso internacional ficaram a espanhola Aciona Aeropuertos,e a brasileira RM Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo "por não terem apresentado todos os elementos previstos" e assim "foram rejeitados e impossibilitados de aceder à próxima fase".
As seis entidades elegíveis foram convidadas pelo Governo a avançar para a "fase de qualificação",onde deverão a apresentar as suas candidaturas.
Além de comprovada capacidade financeira,o vencedor terá de ter conhecimento e experiência no setor,tendo prestado assistência em escala em três aeroportos,nos últimos cinco anos,e assistência de,pelo menos,15 milhões de passageiros,anualmente,nos últimos três anos.
Em 25 de abril,a Unidade de Acompanhamento do Setor Empresarial do Estado (UASE),enquanto entidade responsável pelo processo,anunciou um prazo adicional de 10 dias para interessados em entrar na CV Handling.
Trata-se de um concurso limitado,com qualificação prévia,para seleção de um parceiro estratégico para aquisição de uma quota que pode ir até 51% das ações,lançado em 20 de fevereiro.
A CV Handling faz parte da lista de privatizações do Estado.
Além da quota destinada a um parceiro estratégico,outros 10% estarão reservados aos trabalhadores da empresa e aos cabo-verdianos na diáspora.
A CV Handling foi criada em 2014 e é a única operadora licenciada para a prestação de serviços de assistência ao transporte aéreo,mantendo a exclusividade até que cada aeroporto atinja um movimento igual ou superior a dois milhões de passageiros embarcados ou 25 mil toneladas de carga.
A empresa tem um capital próprio de 9,6 milhões de euros e no ano passado teve um volume de negócios de 16 milhões de euros.
Com 498 trabalhadores,a empresa assistiu 1,2 milhões de passageiros nos aeroportos cabo-verdianos em 2023,e prevê chegar a 2,3 milhões em 2030,assistiu 13 mil aeronaves no ano passado e espera chegar às 27 mil dentro de seis anos.