A Euribor a três meses recuou 0,001 pontos face ao dia anterior,para 3,541%,continuando acima das taxas Euribor a seis e 12 meses.
A taxa Euribor a seis meses,que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro,desceu hoje 0,002 pontos para 3,408%.
No dia 16 de agosto situou-se em 3,367%,um mínimo desde 11 de abril de 2023,depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro,um máximo desde novembro de 2008.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada,representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%,respetivamente.
No prazo de 12 meses,a taxa Euribor,que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro,recuou 0,029 pontos para 3,133%.
Em 18 de julho,o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE,Christine Lagarde,não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro,ao afirmar que tudo depende dos dados que,entretanto,forem sendo conhecidos.
Na reunião anterior,em junho,o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base,depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.
Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.
A média da Euribor em julho voltou a descer a três,a seis e a 12 meses,mas mais acentuadamente no prazo mais longo,tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho),071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.