De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM),entre janeiro e junho,o volume de negócios da empresa situou-se em 377 milhões de euros,com um crescimento de 0,6% face à primeira metade de 2023.
"A atividade em Portugal manteve-se ao mesmo nível de 2023,tendo o crescimento no Brasil e Moçambique compensado a redução de atividade em Angola e nos outros mercados",refere a empresa no documento.
Por sua vez,o resultado antes de impostos,juros,depreciações e amortizações (EBITDA) cedeu 7,4% para 41,664 milhões de euros.
Em 30 de junho,a carteira de obras da empresa somou 1.242 milhões de euros,um aumento de 15% relativamente ao final de dezembro de 2023.
Por setor de atividade,na construção destaca-se a recuperação do EBITDA para 15 milhões de euros devido à "otimização de meios levada a cabo por reorganização estratégica e unificação de estruturas".
Por sua vez,na imobiliária as vendas e prestações de serviços ascenderam 51 milhões de euros,em comparação com período homólogo,com o "bom desempenho dos projetos" em Portugal e no Brasil,enquanto setor das concessões e serviços foi impactado pela redução da atividade,apesar do desempenho verificado em Portugal em Angola.
Já na hotelaria,as vendas e prestações de serviços cresceram 5,8%,face ao período homólogo,e na distribuição o EBITDA progrediu 25,4% "em ambiente económico desafiante".
Por último,o condicionamento das importações,"devido à dificuldade de acesso a divisas",impactou o setor automóvel,provocando uma quebra nas vendas e prestações de serviços de 35,2%.