"No fim do mês de agosto de 2024,estavam registados,nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas,313.421 indivíduos desempregados,número que representa 69,5% de um total de 450.656 pedidos de emprego",lê-se se na nota divulgada pelo IEFP.
São mais 18.060 pessoas inscritas nos centros de desemprego face a agosto de 2023. Para este aumento,"contribuíram os inscritos há menos de 12 meses (+16.335),os que procuram um novo emprego (+17.063) e os adultos (+15.245)",explica o instituto.
Já na comparação em cadeia,trata-se de mais 8.282 pessoas.
No que toca aos grupos profissionais com maior expressão,face ao período homólogo,observou-se um acréscimo em todos,com destaque para os "Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem" (+11,1%) e "Trabalhadores qualificados da indústria,construção e artífices" (+9,1%) e "Trabalhadores não qualificados" (+8,6%).
À semelhança do mês anterior,a nível regional,o desemprego registado aumentou em todas as regiões em agosto,com exceção dos Açores e da Madeira,que recuou 11,9% e 10,1%,respetivamente.
O valor mais acentuado de aumento do desemprego foi registado na região de Lisboa e Vale do Tejo (+8,2%).
Por outro lado,na comparação em cadeia,manteve-se a tendência de crescimento,"à exceção da região do Algarve onde se registou uma diminuição do desemprego (-4%)",indica o IEFP.
No final de agosto,as ofertas de emprego por satisfazer atingiram os 12.190 nos Serviços de Emprego de todo o país,o que corresponde a uma diminuição das ofertas em ficheiro na análise anual (-3.844; -24%),mas a um ligeiro aumento face ao mês anterior (+12; +0,1%).