Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,79%,o que lhe permitiu estabelecer o 47.º recorde do ano,o tecnológico Nasdaq valorizou 0,28% e o alargado S&P500 subiu 0,47%.
A sessão tinha começado sem rumo definido,antes de os índices partirem definitivamente para o alto.
Para Jack Ablin,da Cresset Capital,"foram as compras de oportunidade",depois da baixa da véspera,devido a uma inquietação com os semicondutores.
Mas hoje os seus produtores recuperaram a cor,como a Nvidia (+3,13%),a Micron (+4,72%) ou ainda a Marvell Technology (+2,86%).
Mas o ambiente bolsista positivo estendesse a outros setores,além do das novas tecnologias,o que permitiu ao Dow Jones brilhar mais do que o Nasdaq.
O ambiente foi tal que o índice Russell 2000,integrado por duas mil pequenas e médias empresas,fez ainda melhor do que o Dow Jones,ao progredir 1,70%.
A praça nova-iorquina recebeu um impulso inesperado do setor da energia nuclear,depois de a Amazon ter divulgado três acordos com empresas do setor.
As três parcerias incidem sobre os designados pequenos reatores modulares [SMR,na sigla em Inglês],da nova geração,considerados mais seguros e mais baratos que as centrais convencionais.
Depois deste anúncio,a mineira canadiana Cameco,especializada no urânio,teve uma forte subida,de 7,87%,tal como a Constellation (+5,que gere várias centrais convencionais nos EUA.
Mas as start-up NuScale,a primeira a obter a homologação de um SMR,e a Oklo,presidida pelo patrão da OpenAI,Sam Altman,entraram em órbita,com valorizações respetivas de 40,01% e 41,97%.
Mas os investidores também celebraram uma série de resultados que saíram melhores do que esperado,em particular na finança.
O banco Morgan Stanley foi um dos exemplos,entre os grandes nomes da banca,e acabou em alta de 6,50%.
Jack Ablin salientou que os investidores também foram tranquilizados por resultados sólidos de bancos de menor dimensão,como o US Bancorp (+4,70%) ou o First Community (+2,59%),que estão debaixo de escrutínio depois da crise bancária da primavera de 2023.