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Com ares de paraíso, lugares em Minas Gerais para meditar, relaxar e renovar as energias em meio à natureza

2024-10-20     HaiPress

Ibitipoca — Foto: Divulgação/Turismo MG

RESUMO

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GERADO EM: 20/10/2024 - 00:01

Retiros de paz em Minas Gerais: natureza e tranquilidade

Minas Gerais oferece retiros de paz como o Santuário do Caraça e o Parque Estadual do Ibitipoca,ideais para relaxar em meio à natureza. Com opções de trilhas,cachoeiras e paisagens deslumbrantes,os visitantes podem se reconectar com a tranquilidade. Além disso,o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu apresenta sítios arqueológicos e mais de 140 cavernas monumentais,proporcionando uma experiência única aos turistas.

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A Espanha inteira cabe em Minas Gerais e ainda sobra espaço. É também o estado com mais municípios do Brasil: 853 cidades espalhadas em 586.528 quilômetros quadrados. E nesse mundão todo de terra (e água) cabe um sem-fim de opções de viagem para quem quer descansar e dar um tempo no dia a dia. São muitos tipos de clima,paisagem,vegetação,sotaques,arquitetura. Em comum,sempre,a hospitalidade mineira e o pãozinho de queijo. Aqui vão algumas sugestões para quem quer começar — ou continuar — a conhecer os infindáveis recantos de Minas. Há dicas de passeios em parques como Ibitipoca e Caraça,com suas trilhas,cachoeiras,fauna,flora e paisagens surpreendentes. Boa viagem.

Ibitipoca

O parque mais visitado e famoso de Minas Gerais é o Parque Estadual do Ibitipoca. Localizado no município de Lima Duarte,em Minas Gerais,tem área de 1.488 hectares e está localizado a 3km do distrito de Conceição do Ibitipoca. Além de suas atrações naturais,o parque é um importante centro de pesquisa e preservação.

Para conhecer e aproveitar bem o lugar,o ideal é acordar cedo. O parque abre às 7h e alguns passeios duram quase o dia todo. É recomendável usar roupas e tênis (antiderrapante) confortáveis,protetor solar,traje de banho e levar um lanchinho para o caminho. As trilhas,as paisagens,a mata e as águas da região são o cenário perfeito para se reestabelecer o contato com a natureza e esquecer os problemas do dia a dia.

O Centro de Informações,na entrada do parque,ajuda os visitantes a saber como conhecer melhor a região,equipada com banheiros,loja de suvenir,restaurante e bebedouros. Painéis e maquetes mostram a história e dão dicas de localizações das atrações do lugar,que funciona de terça a domingo.

O ingresso custa R$ 32 (inteira) e a frequência está limitada a 300 visitantes por dia (durante a semana) e 800 (fins de semanas e feriados). É permitido o camping dentro do parque (R$ 40),mas limitado a 30 barracas e somente em área específica. A área de camping tem infraestrutura de restaurante,lanchonete e banheiros.

Há três roteiros de visitação. O Circuito das Águas é onde se encontram o Lago dos Espelhos,com faixa de areia,águas rasas e calmas próprias para visitantes de todas as idades,e a Cachoeira dos Macacos,também tranquila para banhos.

No Circuito do Pião,o trajeto longo e os muitos trechos de subida classificam esta opção com grau médio de dificuldade. Entre as recompensas,o Pico do Pião,com 1.700 metros de altura,tem uma vista que alcança 360° de toda a Serra da Mantiqueira.

Os 16km (somando-se ida e volta) do Circuito Janela do Céu compõem a opção que tem o maior grau de dificuldade das três. Ainda assim,é um dos preferidos dos visitantes,pela magnífica vista,uma das mais fotografadas do parque. No mesmo caminho,há também a Cachoeirinha,muito visitada.

Verão e primavera são os períodos ideais para quem quer curtir as cachoeiras. Mas é também a época de chuvas,com alta incidência de raios,principalmente entre dezembro e fevereiro. O período de outono e inverno é o melhor para se aproveitar as trilhas do parque,por causa do tempo mais seco e das temperaturas mais brandas. E há as baixas temperaturas das noites na serra.

Ingressos e mais informações estão disponíveis do site parquedoibitipoca.com.br.

Os visitantes podem se hospedar na charmosa e pequena vila de Ibitipoca,onde há construções históricas como a Matriz de Conceição de Ibitipoca e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário,cujas visitas podem ser agendadas. O lugar tem uma boa oferta de restaurantes e bares.

Parque do Caraça

Santuário do Caraça foi fundado em 1774 como hospedagem para peregrinos e visitantes que quisessem se converter e mudar de vida — Foto: Divulgação/Setur

O que fazer no Parque Nacional do Caraça,localizado nos municípios de Catas Altas e Santa Bárbara? Descansar,passear,tomar banho de cachoeira,se deliciar com a culinária mineira e dormir ao som de grilos num dos lugares mais bonitos de Minas Gerais,a 120km de Belo Horizonte.

No parque (que tem 11.223 hectares de área total),encontramos vegetação típica do Cerrado e da Mata Atlântica. Há trilhas sinalizadas,com indicação de duração e nível de dificuldade,para orientar o caminho para as cachoeiras,grutas e piscinas naturais do lugar.

Uma delas,a Cascatinha,onde há uma piscina para banhos,fica a cerca de 2 km da sede do parque. Andando por 2,5 km chega-se ao Banho do Belchior. A 1,5 km da sede,há uma área aberta com lago,churrasqueiras e quiosques. E também a Cachoeira Taboões,a cerca de 3km de distância. Para se chegar à Cascatona,é necessária uma caminhada por trilha de dificuldade moderada de 6 km. A dica é sair de manhã,para não correr o risco de escurecer durante o trajeto — e sempre acompanhado.

Outra dica é se hospedar na Pousada do Caraça,na sede do parque. O Santuário do Caraça foi fundando em 1774 para funcionar como casa de hospedagem para peregrinos e visitantes,que quisessem se converter e mudar de vida. Foi também,posteriormente,escola da elite brasileira,e teve presidentes e figuras proeminentes da política entre seus alunos. Há 48 apartamentos simples e confortáveis e totalmente silenciosos. Pode-se optar também por ficar na Fazenda do Engenho e em casas e chalés no local. Nas diárias estão incluídas pensão completa (café da manhã,almoço e jantar) e a entrada para o parque. Como a procura é grande,é imprescindível fazer reserva.

Os hóspedes podem conhecer o belo conjunto arquitetônico da sede do parque,onde se encontram a igreja neogótica,o prédio do antigo colégio (hoje museu e biblioteca) e a pousada. Na área de manejo estão localizadas a Fazenda do Engenho,o Buraco da Boiada,a Fazenda do Capivari.

Outra atração tradicional para quem se hospeda no lugar é a observação dos lobos-guará que habitam aquela região,quando eles “visitam” as escadas da Igreja do Caraça. Os padres deixam alimento nos degraus para atrair os animais,que não costumam decepcionar os visitantes e aparecem a noite para fazer uma boquinha.

Mais informações no site santuariodocaraca.com.br.

Cavernas do Peruaçu

Parque Nacional Cavernas do Peruaçu: sítios arqueológicos,pinturas rupestres e mais de 140 cavernas monumentais — Foto: Divulgação/Marco Paulo Bahia

Não muito conhecido pelos turistas,o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu (a 662km de Belo Horizonte,no norte de Minas Gerais) foi criado em 1999 e reúne mais de 80 sítios arqueológicos milenares,locais de apreciação de pinturas rupestres de até nove mil anos e mais de 140 cavernas monumentais.

O lugar fica numa área que tem vegetação de cerrado e caatinga. Uma de suas atrações é a Gruta do Janelão,com cerca de 100 metros de altura. Não à toa,os indígenas da etnia Xacriabás,que chegaram a essa região em meados do século XVI,lhe deram o nome Peru (buraco) Açu (grande).

O ponto de partida para a visita são os municípios de Januária e Itacarambi. É recomendado reservar quatro dias para percorrer o parque. No local há guias treinados e credenciados pelo ICMBio. Como é uma área endêmica do mosquito palha,é fundamental usar calça comprida,camisa de mangas também compridas e repelente.

Entre as várias atrações que o visitante pode encontrar está a Gruta do Janelão. O percurso de 4,8 quilômetros leva ao local onde está aquela que é considerada a maior estalactite do mundo,com 28 metros de comprimento. Há também sítios arqueológicos e pinturas rupestres em seus paredões.

Na Lapa do Rezar,a majestosa entrada é um salão com mais de 40 metros de altura e 90 metros de largura. Também abriga sítios arqueológicos e bem conservadas pinturas rupestres.

Já a Lapa do Boquete é um silo pré-histórico (um local onde se armazenava alimentos) e lugar onde habitantes enterravam os ancestrais. É o que mais atrai pesquisadores do mundo inteiro.

Na Lapa dos Desenhos,os magníficos painéis da pré-história,de pintura rupestres feitas com pigmentos extraídos de materiais do lugar,são uma das maiores atrações do parque.

Na Lapa do Caboclo e Carlúcio,além dos mirantes de observação,o visitante vai encontrar uma generosa amostra de pinturas do estilo caboclo,que só há naquela região.

E,na Lapa Bonita,o Salão Vermelho e a Lapa do Índio,com seus painéis de pinturas rupestres que chegam até o teto,fazem ela ser considerada uma das mais bonitas do parque.

Mais informações no site januaria.mg.gov.br/portal/turismo.

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