Às 06h46 em Lisboa,o ouro atingiu 2.714,1 dólares por onça,um novo máximo histórico,segundo dados da Bloomberg.
Desde então,o preço moderou-se e,às 11h15 em Lisboa,cotava-se a 2.711,90 dólares por onça,mais 0,73% do que no fecho de quinta-feira (2.692,30 dólares).
O anterior recorde tinha sido estabelecido em 26 de setembro (2.685,58 dólares).
Segundo o analista de mercado Manuel Pinto,citado pela Efe,o metal precioso continua a bater recordes perante os riscos inflacionistas que a descida das taxas de juro poderá reavivar a médio prazo.
Pinto salienta que,apesar do dólar forte,o ouro voltou a registar máximos históricos devido à incerteza em torno das próximas eleições nos EUA.
Especialistas do Julius Baer,também citados pela Efe,continuam a ver um cenário sólido para o ouro,com um maior arrefecimento da economia dos EUA e a perspetiva de taxas de juro mais baixas nos EUA,o que,na sua opinião,poderia atrair para o mercado mais pessoas que procuram refúgio no mundo ocidental.
Acreditam também que as eleições presidenciais nos EUA poderão estar a incentivar a compra de ouro.