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Turismo. Governo alerta para impacto de situações de insegurança no setor

2024-10-29     HaiPress

"Temos que ter a serenidade suficiente para perceber que a insegurança,os incêndios e outros fenómenos que têm acontecido no país acabam por,de uma forma ou de outra,condicionar a perceção daqueles que queremos atrair",afirmou.

 

Pedro Machado falava no Funchal,Madeira,no âmbito da abertura da 5.ª sessão do ciclo de conferências "Estratégia Turismo 2035: construir o turismo do futuro",organizado pelo Turismo de Portugal.

O secretário de Estado considerou que situações como os tumultos espoletados pela morte de Odair Moniz,baleado por um agente da PSP na madrugada de 21 de outubro,no Bairro da Cova da Moura,na Amadora,"não são nunca uma boa notícia".

"O que devemos fazer? Com serenidade,resolver",explicou,vincando que o Governo "já deu sinais evidentes de estar a controlar o processo".

Pedro Machado disse,por outro lado,que o setor do turismo deverá registar este ano taxas de crescimento na ordem dos 4% em fluxo e 10% em receitas,depois de em 2023 ter arrecadado 25.000 milhões de euros de receitas e cerca de 30 milhões de turistas internacionais,que resultaram em 77 milhões de dormidas.

"A nossa expectativa é que em 2024 venhamos a consolidar praticamente um crescimento para os 27.000 milhões de receitas e seguramente passaremos os 100 milhões de dormidas",afirmou.

O governante adiantou que este crescimento deverá prosseguir em 2025 e considerou que não há excesso de turismo em Portugal.

"Acho que o excesso de turismo está apenas nalgumas mentes,que não têm nem a perceção nem a informação suficiente para perceber que Portugal é um destino sustentável e sustentado",disse,para logo acrescentar: "Portugal tem capacidade para crescer."

Pedro Machado sublinhou a importância do ciclo de conferências "Estratégia Turismo 2035: construir o turismo do futuro" como meio para auscultar o setor e ajudar a "desenhar uma nova estratégia",tendo também em consideração temas como a sustentabilidade,a mitigação das alterações climáticas,os novos padrões de consumo,os novos perfis dos consumidores,os novos modelos de negócio.

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