"A receita fiscal cobrada de janeiro a setembro apresentou um aumento de 5,3% (+2.290,4 milhões de euros) face ao período homólogo",revelou a síntese de execução orçamental,hoje divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO).
Até setembro,a receita fiscal do Estado situou-se em 45.372,4 milhões de euros.
Este resultado deve-se,sobretudo,ao desempenho da receita do IRC -- Imposto sobre o Rendimento de pessoas Coletivas,que avançou 23,5%,em comparação com o período homólogo,ou mais 1.481,6 milhões de euros.
Para o crescimento da receita pesaram também o IVA -- Imposto sobre o Valor Acrescentado,com uma subida de 1,7%,o ISP -- Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos,com uma progressão de 9,e o Imposto do Selo,com um acréscimo de 10,9%.
Já com os efeitos dos pagamentos relativos ao regime de ativos por impostos diferidos de IRC de fevereiro e com a prorrogação do pagamento de IVA,a receita fiscal cresceu 6,8% (mais 2.910,9 milhões de euros) em termos acumulados.
A receita do IRC,com a correção de efeitos,ascendeu 25,3% e a receita do IVA 4,7%.
Só em setembro,a receita fiscal líquida do Estado situou-se nos 8.945,5 milhões de euros,o que evidencia um aumento,face ao mês homólogo,de 1.082,6 milhões de euros.
Já no que diz respeito aos impostos diretos,observou-se um aumento da receita de 18,2% ou 647,6 milhões de euros.
A receita do IRS -- Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares teve um crescimento de 23,2%,enquanto a receita do IRC aumentou 16,3%.
Por sua vez,nos impostos indiretos houve um aumento de 435 milhões de euros (10,1%),que foi devido,ao acréscimo da receita do IVA (12,5%) e do Imposto sobre o Tabaco (4,5%).
Em setembro,os reembolsos fiscais tiveram uma quebra de 0,9%,face ao período homólogo.