Restos mortais de alpinista alemão,encontrados no ano passado na província de Tirol,no oeste da Áustria,são identificados 60 anos após acidente — Foto: Georg Hochmuth/AFP
GERADO EM: 10/01/2025 - 19:11
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Os restos mortais de um homem descobertos perto de uma geleira na Áustria foram identificados como sendo de um alpinista alemão que morreu há quase 60 anos,informou a polícia local nesta quinta-feira. As mudanças climáticas aceleraram o derretimento das geleiras,fazendo com que o gelo liberasse os corpos dos alpinistas que estavam presos nele há anos,muitas vezes décadas.
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Os ossos do alpinista alemão,incluindo parte de uma perna,foram encontrados no ano passado na província de Tirol,no oeste da Áustria. O homem foi dado como desaparecido em março de 1967 após cair em uma fenda enquanto esquiava na geleira Wasserfallferner com um companheiro,informou a polícia local à AFP.
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Derretimento de gelo no Everest permite expedição em busca de vítimas da montanha — Foto: Prakash Mathema/AFP
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Campanha de limpeza,com um orçamento de mais de 600 mil dólares,empregou 171 guias e carregadores para trazer de volta 11 toneladas de lixo — Foto: Prakash Mathema/AFP
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Tendas fluorescentes,equipamento de escalada descartado,botijões de gás vazios e até excrementos humanos cobrem o caminho trilhado até o cume — Foto: Prakash Mathema/AFP
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Expedições estão sob pressão para remover os resíduos que criam,mas o lixo histórico permanece — Foto: Prakash Mathema/AFP
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Toneladas de lixo estão sendo recolhidas do Everest — Foto: Prakash Mathema/AFP
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Além do lixo,há o custo de milhares de dólares e até oito socorristas para resgatar cada corpo — Foto: Prakash Mathema/AFP
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Um corpo pode pesar mais de 100 kg e,em grandes altitudes,a capacidade de uma pessoa de transportar cargas pesadas é gravemente afetada — Foto: Prakash Mathema/AFP
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Grande quantidade de lixo é encontrada nas montanhas — Foto: Prakash Mathema/AFP
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Mais de 300 pessoas morreram na montanha desde o início das expedições na década de 1920,oito só nesta temporada — Foto: Prakash Mathema/AFP
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Devido aos efeitos do aquecimento global,corpos e lixo estão tornando-se mais visíveis à medida que a cobertura de neve diminui — Foto: Prakash Mathema/AFP
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Publicidade Mais de 300 pessoas morreram desde o início das expedições,na década de 1920
As equipes de busca não conseguiram recuperá-lo naquele momento,e o mau tempo forçou a interrupção da missão de resgate. Em agosto de 2024,um morador local encontrou os ossos aproximadamente 700 metros abaixo da geleira no vale Rotmoostal e alertou as autoridades.
Após extensa análise de DNA,especialistas forenses conseguiram "atribuí-los a um alemão de 30 anos da região de Baden-Württemberg" que desapareceu em 1967,disse a polícia.
"Nos últimos anos,o recuo das geleiras nos Alpes (...) permitiu a descoberta de restos mortais de alpinistas desaparecidos há muito tempo",disse o porta-voz da polícia Erwin Voegele à AFP.