Parcels: da esquerda para a direita,Patrick,Jules,Noah,Louie e Anatole — Foto: Marina Monaco/Divulgação
GERADO EM: 11/03/2025 - 19:04
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Em onze anos de existência,o quinteto australiano Parcels nunca tinha tocado no Brasil — embora tenham recebido um tsunami de mensagens de fãs,nas redes sociais,clamando por sua visita. O “jejum” do grupo com os fãs brasileiros será quebrado na próxima edição do Lollapalooza,marcado para acontecer no Autódromo de Interlagos,em São Paulo,nos dias 28,29 e 30 de março. A banda ainda fará um show extra,na Audio,na Barra Funda,dia 31. O festival ainda tem ingressos à venda na ticketmaster e já confirmou shows de Justin Timberlake,Shawn Mendes,Olivia Rodrigo e Alanis Morissette.
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— Não consigo explicar o quão entusiasmado estou para finalmente tocar no Brasil,já estava mais do que na hora. Os fãs brasileiros parecem ser os que mais fazem barulho nas redes sociais — afirmou o guitarrista e também vocalista Jules Crommelin ao GLOBO,em chamada de vídeo. — Sou horrível com nomes,então não vou saber te citar nenhum artista especificamente,mas aprendi muito sobre música do Brasil quando andava com um baterista brasileiro aos meus 10 ou 11 anos de idade. Realmente sinto que tenho uma conexão profunda com essa sonoridade.
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Bruna Vinholi — Foto: Mariana Rosário
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Heric Pontes — Foto: Hyndara Freitas
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Heric Pontes — Foto: Hyndara Freitas
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Dexter Holland - vocalista The Offspring — Foto: Maria Isabel Oliveira
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Dexter Holland - vocalista The Offspring — Foto: Maria Isabel Oliveira
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Show do The Offspring — Foto: Maria Isabel Oliveira
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Plateia — Foto: Maria Isabel Oliveira
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Show da banda The Offspring — Foto: Maria Isabel Oliveira
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Público se diverte — Foto: Maria Isabel Oliveira
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Roda gigante tem fila de meia hora — Foto: Nicolas Iory
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Nícolas Caldas levou 600 penas para distribuir aos fãs do Arcade Fire — Foto: Mariana Rosário
Público se reuniu no Autódromo de Interlagos para shows de nomes como The Offspring e Blink-182
No “esquenta” da apresentação,a banda lança nesta quarta-feira (12) o single “safeandsound”,uma balada com pegada mais roqueira do que o habitual à banda,cujo trabalho é sempre lembrado dentro do guarda-chuva da disco music,algo que eles ainda devem continuar fazendo,como mostrou o single “leaveyourlove”,mais energizado,e que foi entregue ao público no fim do ano passado.
— Acho que temos uma relação engraçada com a disco porque ela está muito presente em nós. E é justo dizer que essa é uma grande referência que temos,mas estamos sempre entrando e saindo dela — diverte-se,dizendo que a banda hoje tem olhares para o rock e até mesmo o hip-hop dos anos 1980. — A disco foi um ponto importante na minha vida,quando eu era adolescente e a descobri. E foi na verdade o começo da banda,como o Pat (Patrick Hetherington,tecladista,guitarrista e também vocalista) e eu nos unimos,apreciando a música disco. Isso foi realmente o começo do Parcels. Então,é como a base para nós,mas há outras coisas.
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Parte desse interesse na mudança de sonoridade também está conectado,diz Jules,no envelhecimento do grupo,que completa 11 anos de existência neste 2025. Logo após sua formação,na cidade australiana de Byron Bay,os cinco se mudaram para Berlim,na Alemanha,onde vivem até hoje. O envelhecimento em conjunto,diz o guitarrista,foi a tônica para que os cinco garotos permanecessem unidos até hoje.
— Quando começamos essa banda éramos apenas crianças,estamos ficando cada vez mais fortes como equipe à medida que crescemos,envelhecemos,o que é uma coisa muito bonita. E isso não veio facilmente. Eu acrescentaria que levou muito trabalho. É praticamente um casamento — comenta. — Sinto que eu merecia um diploma de especialista em comunicação só por isso .
O grupo se vê as voltas,nesse momento,com o desafio de fazer um som “solar”,em um mundo que passa por um cenário desafiador de guerras,mudanças climáticas e ainda efeitos da pandemia de Covid-19,que completa cinco anos.
— O maior propósito que eu tenho dentro dessa banda é levar alegria às pessoas. Toda essa experiência de tocar música ao vivo com gente dançando e se envolvendo nessa experiência coletiva de alegria que compartilhamos é algo muito poderoso — pondera. — É algo espiritual,e essa alegria coletiva tem existido desde o início das civilizações. Sem querer parecer grandioso,eu acho que é muito importante essa reunião de maneira orgânica. Ter um momento para esquecer o mundo e ser tomado pela música,conectando todos ao redor em uma grande multidão. Não é sobre o indivíduo,mas se torna uma experiência global,onde o ambiente faz você se perder nele. Sinto que,como banda,na nossa pequena parte,temos uma obrigação de levar alegria às pessoas. O que é muito bonito.