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Da animação ao doc, cinema feminino é destaque no CCBB com o Festival Femina 2025

2025-03-17     IDOPRESS

Três verões: filme de Sandra Kogut com Regina Casé — Foto: Divulgação

RESUMO

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GERADO EM: 16/03/2025 - 14:14

Festival Femina destaca diversidade no cinema com Sandra Kogut

O Festival Internacional de Cinema Feminino,Femina,inaugura sua 15ª edição no CCBB do Rio,destacando filmes dirigidos por mulheres e pessoas LGBTQIAP+. De 19 a 24 de fevereiro,a programação inclui obras de diversos países e homenageia a cineasta Sandra Kogut. O evento promove discussões sobre a representatividade e diversidade no cinema,com exibições,seminários e cursos disponíveis.

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Filmes franceses,turcos,alemães,colombianos e brasileiros — todos dirigidos por mulheres,cisgênero ou trans,ou pessoas não binárias — dominam a programação do Cinema 1,no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio a partir de quarta-feira,no Festival Internacional de Cinema Feminino,o Femina. Em sua 15ª edição,o evento,que acontece até o dia 24,promove e discute a contribuição de mulheres e da população LGBTQIAP+ no mercado cinematográfico. Além da exibição de filmes,há seminários,encontros e cursos.

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—Conforme as mulheres e as pessoas LGBTQIAP+ vão conquistando mais espaços e visibilidade,seu cinema se torna mais plural em termos de gêneros cinematográficos,estilos,formatos,temáticas,e as protagonistas também se tornam mais diversas — diz Paula Alves,uma das organizadoras do evento.

Entre os destaques internacionais do festival está a exibição de “A cadela”,curta de animação da colombiana Carla Melo sobre uma menina-pássaro que deixa para trás a mãe dominadora e sua fiel cachorrinha para explorar a própria sexualidade. Na leva nacional,está programada a estreia do documentário “Abre alas”,da mineira Ursula Rösele,centrado nas histórias de sete mulheres,entre 53 e 85 anos.

Realizado desde 2004,este ano o festival celebra a obra da cineasta Sandra Kogut. A homenagem tem um simbolismo especial para a diretora. O filme escolhido para ser exibido no dia 24 é “Três verões”,que teria estreado em circuito comercial há exatos cinco anos,não fosse um evento que abalou o mundo.

— O lançamento de “Três verões” seria em 19 de março de 2020,ou seja,a pandemia foi declarada uma semana antes — diz Sandra. — A gente teve que suspender tudo,e o filme não pode fazer aquele trajeto natural.

Paula enfatiza o perfil da diretora:

— Sandra tem uma característica que poucos têm: o talento para transitar entre diferentes gêneros e formatos. É excelente documentarista,com olhar atento às questões contemporâneas. Da mesma forma,é talentosa na ficção,oferecendo ao público perspectivas pouco usuais sobre os problemas da sociedade brasileira ou da alma humana.

A programação completa está no site feminafest.com.br.

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